Por engano, na primeira edição em papel, foi colocado o poema Ser Democrático, de Maria Dimas.
Ser Democrático
Quanta
beleza à mostra!
Quanta
vida a fluir!
Calor,
sangue, substâncias, oxigênio,
Tudo
pulsa, é a vida!
Quanta
podridão oculta!
No
cérebro, no coração, nas entranhas!
Talvez
até nos gestos, nas palavras,
No
hálito puro dejeto...
Que
contradição, que contraste!
Um
Eu perfeito, puro, sadio,
Habita
em total igualdade, em harmonia
Com
um Eu defeituoso, impuro, doente...
Por
imposição, somos seres democráticos.
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