segunda-feira, 14 de março de 2016

14 de março de 2016



Poema de versos trissílabos que homenageiam o poeta baiano Castro Alves, nascido a 14 de março de 1847 e que, infelizmente morreu muito jovem, aos 24 anos de tuberculose. Pro caso de ainda haver dúvida os versos são contados até a última sílaba tônica. Por exemplo: morfologicamente “dos escravos” teria 4 sílabas, mas poeticamente contamos apenas até “cra” que é a última sílaba longa e chamamos de tônica. 

Vamos estudar alguns pés compostos desse poema: “Nau negreira” = 2 Troqueus (sílaba longa, sílaba breve, longa, breve); “os escravos” = peônio de terceira (o peônio é formado por uma sílaba longa e três breves não importando a posição em que aparece a longa. Nesse caso é de terceira porque a longa aparece na terceira posição); “vão remando e quando em quando” = 2 Troqueus em cada verso; “esfaimados” = outro peônio de terceira... Com essas informações já dá para analisar a Métrica dos versos seguintes.

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