Poema sem fim

A ideia partiu do Hélder Santos:
Um poema sem fim que vá correndo mundo e crescendo, crescendo,,, com todas as línguas e linguagens. E vamos ver no que vai dar.

No Grau 
Caminhar a passos lentos,
Pelo vale de labirintos rochosos,
Chão arenoso, poças d’água,
Touceiras de vegetação florida
Testemunham a viagem,
Passagem para novas buscas.
Aos poucos, deixa-se para trás
A poeira da vida, que se desfaz com o vento.
Tudo sombra vai aos poucos se apagando.
No céu estilhaços de arco-íris
Convidam a quebrar a cabeça
E reencontrar-se na trajetória
Que nunca finda.
E como espelhos coloridos a deslizar no horizonte
Encontro pedaços espalhados de poetas
Qual palavras escritas, salpicadas
Compondo o quebra-cabeça-poesia
Vão seguindo pela rota da alegria
Todo dia, todo dia no planeta.
E a lua nua
que se revela
lá e cá da janela
vela poetas e amantes
sonhos distantes
eclipsando paixões.
Um destino como horizonte,
O firmamento alcançando um chão,
A esperança maior do ser humano:
Viver sem limites, Superar medos,
Materializar sonhos,
Decifrar caminhos,
E contemplar a felicidade plena.
Um sonho construído de fragmentos
lançados ao vento
levados pela correnteza
da web... florescendo
nos corações
Infinita ternura,
esta doce loucura.
Fragmentos são sílabas
que se transmutam e depois se juntam
em novos repertórios, em novas terras
formando os elos da poesia.
Elos, uniões, mãos entrelaçadas,
braços encostados vidas amparadas.
…nos braços da ilusão
oh mãe, acolhe-me em teus seios
quando os medos e os receios
soltarem o nosso coração.
Acolhe-nos que não é sentimento,
nem emoção, é Amor.
O Tempo Corre
E diz: corre!
Na Ilusão Sub-Consciente
Co-Lectiva
Ensinando & Aprendendo
A Arte de Respirar
O Espaço Paira
Entre Uma Coisa e...Nós
Pela Visão InconsCiente
Lenitiva - e não punitiva!
Insinuando & Re-Apreendendo
A Arte de Sonhar
Um hombre para ser Hombre
Pierde de Pié
O gaña de rodillas
Habla con si mismo
Pocas veces
Pero Habla, el
Entendimiento de su Mundo
Un Hombre si sufre
Sangra Palavras
Y calla su Corazón
Un Hombre ni desiste
Ni insiste: Existe!
Aparta su silencio, su verbo
Y se olvida
De los sentimientos
Simples, por menores
De las mujeres!
Bejos al Universo...
A vida é como a paleta de um pintor.
Nela, todas as cores se encontram
Compete a cada um compor o seu próprio quadro
Com as cores, as dores e as alegrias
Do seu ímpar percurso
Nu Fim, seremos pó. Porém
As energias da vivência
Espalhar-se-ão pelo Mundo
Dando cor às plantas, às borboletas
Aos Sentimentos e às Palavras
O Cinzento dum Rio poluído
Pode - e deve! - Ser Lavado
Hoje, ontem e Amanhã
O Negro dalguns Corações
É uma cor que fica Bem
ConTudo, as Lágrimas e o Amor
Tornam-no Transparente
Por Tanto, a melhor cor
É sermos melhores
Vermos mais fácil
E crermos que esse Quadro
Pintado pelas nossas mãos
É Passível de Ser Possível
Então, na tela primitiva
saltando de nossa imaginação
paz, saúde, educação
e amor - muito amor.
Para que o povo sorria,
assim, sem motivo, todo o dia.
em cada risada,
uma nova e mais fina pincelada
de tinta - generosa
daquela que pinta
os sonhos de rosa.
De azul e amarelo
Construindo um castelo
Infinito, como o elo
Como o elo que nos prende,
Que talvez seja para sempre, assim eu espero da gente.
Vivermos perante todo o tempo, como a tinta aquarela que tu pintas em tuas telas.
Aonde que com o tempo, elas há só de enfraquecer, á cor.
Mas o amor, á o nosso amor
Durara para sempre.
Errático muitas vezes
Resolve o vento um dia levá-lo
Para aonde ela não sabe
Já não se pergunta sequer
Importante passou a ser
Ser-se
Iluminada pela lua
Nas noites quentes de verão
Nas noites frias de inverno
Um lençol bonito já adorna uma outra
Importante é que continue a adornar
Não vale a pena imaginar
Pensar sequer
Que ele possa voltar
Agarrado à esperança
Pois
Ela passou a saber
Que a esperança sabe voar
Não precisa aprender
Aprender precisa ele
O lençol bonito
Azul e da cor do céu
Borrifado de penas brancas com véu na cabeça
A deixar de levar a sofrer
Precisa aprender a amar
Saudade rima com maldade
também rima com cidade
onde de tudo acontece
também a bondade
como o outro lado da moeda
rima fácil da caridade
do amor e da paixão
de tudo que é vida e idade.
Mesmo quando a vida 
Te apresentar situação difícil, te deixar abatida, 
Sem rumo, perdida, 
Ôpa! Lembre-se: a alegria deve ser repartida. 
A tristeza suprimida. 
A lágrima nem sempre precisa ser contida. 
Encomende uma roupa sob medida. 
Utilize seu tênis de corrida. 
Converse com uma amiga querida. 
Opte pela jornada reduzida. 
Contrate um seguro de vida. 
Quite sua dívida. 
Busque resposta para sua dúvida. 
Permita-se chorar na despedida.
E lutando diariamente, contra tormentas sem fim, vencemos o mal, apesar do cansaço. Vale mais o suor, e, o sangue no rosto, do que o desgosto de não ter tentado. Sem facilidade, às vezes muito difícil, mas, só desamarra as correntes quem se mexe! Vencemos!
Venceremos, 
Seguiremos nesta vida, 
Que gira e se renova, 
Andando sempre avante, 
Por morros e planícies, 
Se levante, 
Siga enfrentando, 
E vivendo, 
E amando, 

Vamos, pois partiremos... Participam:
Eliana de Castela, Mariza Sorriso, Nathalie Bernardo da Câmara, Jorge Duboc, Kikha Danttas, Virgínia Finzetto, Sueli Ventura, Sílvia Rabelo, Bruno Dias, O Urso, Mayalen I., Catalão de Lafões, Nana Abud, Juliana Aguiar, Braian Arnholdt dos Santos, Rosália Lopes, Marcelo Pádua,  Lucicleide de Melo Monteiro Santos, Solange Aparecida dos Santos Rabelo, Ana Caroline Alves de Sousa e quem mais vir.

14 comentários:

  1. Respostas
    1. Mande a sua parte para o email manedocafe@gmail.com e nós a adicionaremos.

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    2. Excelente ideia. A escrita poética é fundamental para a reflexão do leitor.
      Viva a poesia!
      Que alegria,
      Sorria.
      Seja sua melhor companhia!

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  2. E ele vai crescendo. ´O Poema Sem Fim`, vai invadindo a alma de cada um que só assim é passível de ser tocada...

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  3. Precisa fazer uma pequena correção
    só desamarra as correntes, e, não dessarruma

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