Quem não quer encher a pança / Com os versos de cada dia? / Quem não quer essa alegria? / Quem não quer uma lambança / De boniteza e esperança? / Quem não quer ver a aliança / Do hoje adulto com a criança / Do agora com a fantasia? / Quem não quer mais utopia? / Quem não quer a Poemança? //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////Folhinha de 2024 Em preparação 2025 (Poetas de barranco) e 2027.
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Polêmica out law
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Os últimos dias...
Quevedo (23 de dezembro)
MADRIGAL
Está la ave en el aire con sosiego,
en la agua el pez, la salamandra en fuego,
y el hombre, en cuyo ser todo se encierra,
está en sola la tierra.
Yo sólo, que nací para tormentos,
estoy en todos estos elementos:
la boca tengo en aire suspirando,
el cuerpo en tierra está peregrinando,
los ojos tengo en llanto noche y día,
y en fuego el corazón y la alma mía.
Walt Whitman (24 de dezembro)
To You
STRANGER! if you, passing, meet me, and desire to speak to me,
why should you not speak to me?
And why should I not speak to you?
Natal
Longe do Olimpo, um deus nascia
roxo, a gritar, como os humanos,
um deus sem flâmulas nascia,
para os perdidos e os insanos;
nada tinha do deus heleno
o deus menino sobre o feno,
era um deusinho de brinquedo
no quintal do Império Romano,
era o deus do povo com medo,
um deus sem sorte, palestino,
e sem teto, desde menino.
Dante Alighieri (26 de dezembro)
Sonetto
Sonetto, se Meuccio t'è mostrato,
così tosto 'l saluta come 'l vedi,
e va correndo e gittaliti a' piedi,
sì che tu paie bene accostumato.
E quando se' con lui un poco stato,
anche 'l risalutrai, non ti ricredi;
e poscia a l'ambasciata tua procedi,
ma fa' che 'l tragghe prima da un lato;
e di': «Meuccio, que' che t'ama assai
de le sue gioie più care ti manda,
per accontarsi al tu' coraggio bono».
Ma fa che prenda per lo primo dono
questi tuo' frati, e a lor sì comanda
che stean con lui e qua non tornin mai.
Those pretty wrongs that liberty commits
When I am sometime absent from thy heart,
Thy beauty, and thy years, full well befits,
For still temptation follows where thou art.
Gentle thou art, and therefore to be won,
Beauteous thou art, therefore to be assailed;
And when a woman woos, what woman's son
Will sourly leave her till she have prevailed?
Ay me, but yet thou mightst my seat forbear,
And chide thy beauty, and thy straying youth,
Who lead thee in their riot even there
Where thou art forced to break a twofold truth:
Hers, by thy beauty tempting her to thee,
Thine, by thy beauty being false to me.
Le buffet
C'est un large buffet sculpté ; le chêne sombre,
Très vieux, a pris cet air si bon des vieilles gens ;
Le buffet est ouvert, et verse dans son ombre
Comme un flot de vin vieux, des parfums engageants ;
Tout plein, c'est un fouillis de vieilles vieilleries,
De linges odorants et jaunes, de chiffons
De femmes ou d'enfants, de dentelles flétries,
De fichus de grand'mère où sont peints des griffons ;
- C'est là qu'on trouverait les médaillons, les mèches
De cheveux blancs ou blonds, les portraits, les fleurs sèches
Dont le parfum se mêle à des parfums de fruits.
- Ô buffet du vieux temps, tu sais bien des histoires,
Et tu voudrais conter tes contes, et tu bruis
Quand s'ouvrent lentement tes grandes portes noires.
Benedetto sia ’l giorno, e ’l mese, e l’anno
Benedetto sia ’l giorno, e ’l mese, e l’anno,
e la stagione, e ’l tempo, e l’ora, e ’l punto,
e ’l bel paese, e ’l loco ov’io fui giunto
da’ duo begli occhi che legato m’hanno;
5e benedetto il primo dolce affanno
ch’i’ebbi ad esser con Amor congiunto,
e l’arco, e le saette ond’io fui punto,
e le piaghe che ’nfin al cor mi vanno.
Benedette le voci tante ch’io
chiamando il nome de mia donna ho sparte,
e i sospiri, e le lagrime, e ’l desio;
e benedette sian tutte le carte
ov’io fama l’acquisto, e ’l pensier mio,
ch’è sol di lei, sì ch’altra non v’ha parte.
Jose Martí (30 de dezembro)
Cultivo una Rosa Blanca
Cultivo una rosa blanca
En Junio como en Enero,
Para el amigo sincero,
Que me da su mano franca.
Y para el cruel que me arranca
El corazón con que vivo,
Cardo ni ortiga cultivo
cultivo una rosa blanca.
O Fortuna
Velut luna
Statu variabilis,
semper crescis
aut decrescis;
vita detestabilis
nunc obdurat
et tunc curat
ludo mentis aciem,
egestatem,
potestatem
dissolvit ut glaciem
(in Carmina Burana)
Chegamos aos 100
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Objetivos e critérios da Folhinha
O objetivo primeiro é incentivar a escrita de poemas e, paralelamente, fazer com que alguns saiam das gavetas. A folhinha contará também com poetas conhecidos e editados que aceitem participar da brincadeira. A participação é por ordem de chegada, cabendo um poema por participante ou por língua, caso o participante se expresse em mais. Havendo indecisão entre vários poemas enviados, o critério para escolha é o indiscutível Uni-duni-tê... Se até um mês antes de ir para o prelo não estiver completa, lançaremos mão de mais poemas por participante. Os já consagrados da Literatura universal comporão as datas após a do Fim dos Tempos.