A 28 de julho de 1949 nascia a minha mãe. Com ascendência Pataxó, por parte materna, e ascendência judaica, por parte paterna, nasceu nas imediações da extinta Estação Ferroviária da Baleia, área Rural da cidade de Ilhéus, na Bahia. Estudou e formou-se no Convento Senhora da Piedade, migrou, aos 18 anos, para o Rio de Janeiro, após sair de um casamento que não lhe propiciou felicidade e foi morar em Botafogo, onde tentou outra vez e com um russo, também de ascendência judaica, deu a luz a esse poeta que teve o privilégio de, aos nove anos de idade, vê-la mandar vida abastada, mas sofrida, às favas e retornar para Ilhéus, aos vinte e nove anos com três rebentos e cria-los com muita força preparando cada um para a realização de seus sonhos... Lembro quando ela me disse: “- Vai filho! Seja meus olhos no Velho Mundo e não poupe esforços para ver o que a Arte pode oferecer a quem tem olhos para ver”... E fui.
Quem não quer encher a pança / Com os versos de cada dia? / Quem não quer essa alegria? / Quem não quer uma lambança / De boniteza e esperança? / Quem não quer ver a aliança / Do hoje adulto com a criança / Do agora com a fantasia? / Quem não quer mais utopia? / Quem não quer a Poemança? //////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////Folhinha de 2024 Em preparação 2025 (Poetas de barranco) e 2027.
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