sexta-feira, 17 de junho de 2016

17 de junho de 2016



O texto acima que fala dos vampiros modernos, foi composto em versos pentassílabos ou Redondilhas Menores (a repetição dessas nomenclaturas tende a auxiliar na assimilação das mesmas). Quanto ao Rondel também quero relembrar que sua formação é feita com dois Quartetos (quatro versos) e uma Quintilha (cinco versos). Ocorre que já expliquei, também, que se uma estrofe tem quatro versos, para ser chamada de Quarteto precisa ter no mínimo oito sílabas em cada verso, enquanto a Quadra necessita de até cinco sílabas poéticas. Então temos um dilema no texto acima, pois a regra para o Rondel exige dois Quartetos e não duas Quadras como podemos constatar nesse texto em questão. Alguém pode dizer: “- Ah! Mas é um Rondel moderno...”. Acontece que as formas fixas não admitem esses conceitos de modernidade! Ou é Rondel ou não é. Portanto o texto acima não é um Rondel por não perfazer as normas de composição dessa modalidade clássica. 

Em 17 de junho de 1462 - Vlad III, o Empalador, tenta assassinar Mehmed II (O Ataque Noturno), forçando-o a recuar para Valáquia. Esse sádico príncipe, nascido na Transilvânia, em 1431, acabou se tornando mito e deu origem a várias obras que utilizaram-no como o pai dos vampiros, o Drácula (Draculea é a forma latina de seu sobrenome)! Por incrível que pareça, Vlad III era um cavaleiro Cristão que lutou contra a expansão do islamismo na Europa...

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